Lolla DeWitt, uma idosa clarividente, sabe que não terá muito mais tempo de vida, e decide deixar três cartas, uma para cada uma de suas netas, onde teriam que realizar uma simples ação que mudaria todo o seu destino. Faith, com seu dom de compreender as flores, Cailey, com suas poesias quase visionárias e Tatianna, que ainda não descobriu seu dom, mas que prepara receitas fabulosas, nem imaginavam que teriam que enfrentar morte, assassinos, investigações, mistérios, mentiras e segredos para descobrirem o verdadeiro amor e a plena felicidade.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Prólogo de Versos Sombrios

Segue em primeira mão o prólogo do segundo livro da Trilogia das Cartas, o Versos Sombrios...

Podem ler sem medos, ele está livre de SPOILERS, mas ainda não foi 100% revisado!



Prólogo
ABRIL – 2010

Lolla acordou sobressaltada, com a respiração ofegante. Estava na hora.

Colocando seu robe delicado em seu corpo pequeno, porém ainda muito rígido e forte mesmo próximo da morte, ela desceu as escadas de sua casa com o máximo de pressa que suas pernas cansadas permitiam e foi para seu escritório. Tentou não fazer muito barulho porque era madrugada e Cailey e Tatianna ainda dormiam.

Há uma semana atrás ela tivera o mesmo sentimento, como se o coração estivesse prestes a saltar pela boca depois de um sonho. O primeiro sonho fora com Faith, suas flores e o belo homem no cemitério. Não era exatamente claro, não era exato, mas se tornaria real. Ela sabia, sentia e conhecia seu dom, seus sonhos e seu poder. Assim como conhecia os poderes de suas meninas, mesmo que elas sequer os compreendessem. E Faith já tinha sua carta pronta, guardada dentro de uma gaveta, aguardando ser entregue por Thomas na data estipulada. Era a vez de Cailey.

Sua pequena Cailey, a que se julgava tão forte, mas que na verdade era frágil como uma linda taça de cristal.

Cailey ainda era uma menininha, dentro do corpo atraente de uma mulher. O corpo que ela conhecia e usava tão bem para seu próprio prazer. Porém, ela se esquecia que tinha um coração e uma mente privilegiadas. Uma mente que lhe fornecia as palavras certas, nas horas certas. Não que ela sempre soubesse o que dizer. Não! Mas sabia o que os outros precisavam ouvir. E o destino se encarregaria de fazer com que ela odiasse aquele corpo, para que pudesse valorizar a própria pessoa que era por dentro.


Escrever para Cailey não seria fácil. Seu poder de interpretação era muito grande e ela poderia julgar as palavras de Lolla da maneira que mais lhe fosse conveniente, mas não era isso que sua avó queria. Assim como Faith ela teria que seguir a risca seus conselhos ou nada do que estava previsto aconteceria, mesmo que seu caminho fosse mais sinuoso do que Lolla desejaria.


As primeiras linhas apareceram em sua mente e a carta foi tomando forma. O destino de mais uma de suas netas estava em suas mãos e apesar de ser uma responsabilidade muito grande, era gratificante.


Desta vez as coisas teriam início com um poema especial, uma promessa e um amor doentio...

2 comentários:

Anônimo disse...

O prólogo deixa a curiosidade no ar, não existe ainda a intimidade com os personagens, apenas dicas sutis do que elas podem ser. Um início bastante misterioso.

Bjos,
Andrea
http://literamandoliteraturando.blogspot.com/

Thay Gomez disse...

*.*
Amei, Bia!
Assim, então cada prólogo se refere ao mesmo momento - quando Lolla escreveu as cartas pra cada neta? ^^

Mas ao queme parece, houve um espaço de tempo entre cada uma, certo?

Aii, porque só pode sair Jardim de Escuridão em novembro? Eu queria antes kkkkkk

Beijo, amiga

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